Tipos de combustíveis para cozinha utilizados em Moçambique, o seu preço e impacto nas famílias, bem como no ambiente (por exemplo, lenha, carvão,..)

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INTRODUÇÃO

Para (Gonçalves, 2010) combustível é qualquer corpo cuja combinação química com o outro seja exotérmica, ou como substâncias que reagem com oxigénio produzindo calor, chamas, ou gases. Os combustíveis são classificados segundo o estado em que se apresenta, podendo ser líquidos, (Álcool, Gasolina, Óleo diesel); Sólidos, (Madeira e o carvão); ou gasosos, (Metano, Hidrogénio, Gás natural) e o seu poder calorífico é dado pelo número de calorias libertadas com a queima do mesmo. Eles podem ser de origem fósseis e não fósseis, onde os fosseis são derivados de animais e vegetais; gasolina, diesel, gás natural (petróleo); não fosseis são derivados de Plantas (arroz e cana-de-açúcar), água, e Lixo.[1]

A escassez dos chamados combustíveis é cada vez mais frequente e a procura das energias alternativas é cada vez maior, e graças a associações como AMER, ALER e mais, Moçambique esta neste momento desenvolvendo métodos economicamente viáveis para a produção energias capazes de superar o rendimento, e sustentáveis. E esta pesquisa tem como objectivo trazer a consciência o uso de energias para a cozinha em Moçambique, apontar os impactos que a matriz energética mais usada causa, os factores por detrás, e como mitigar ou adaptar-se para o melhor uso de combustíveis para cozinha em Moçambique, onde para atingir o objectivo, precisou-se listar os tipos de combustíveis usados nas cozinhas das famílias Moçambicanas, após isso verificar os seus preços em função do tempo e analisar os seus impactos com a natureza e a sociedade, onde com a ajuda a revisão literária foi possível a realização da pesquisa.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A matriz energética do País é maioritariamente caracterizada pelo uso de recursos renováveis, como a biomassa e os recursos hídricos. O gráfico 1 demostra a oferta total de energia primária em 2011, onde 79% da energia corresponde a biomassa, seguindo por 11% de recursos hídricos, 9% de produtos petrolíferos e 1% de gás natural.[2]

A biomassa é qualquer matéria orgânica que possa ser transformada em energia mecânica, térmica ou eléctrica, e constitui uma das principais fontes de energia mas usadas no Pais.[3] Dentro do sector de biomassa a lenha e o carvão vegetal são as principais fontes usadas para a cozinhar, aquecer, e iluminar as zonas rurais, e os principais consumidores são o sector doméstico, público e por último o comércio e a indústria.

Fig.1: Apresentação das fontes de energia usadas em Moçambique Fonte: (Nilza Matavel, 2015)






Tipos de Combustíveis usados na cozinha em Moçambique

Os tipos de combustíveis usados para cozinha em Moçambique são: Carvão Vegetal, Lenha, Petróleo, Sistema de Painel Solar, Gás Natural, Energia Eléctrica, Querosene, Briquetes (Lenha Ecológica). Fig.2

Fig.2 Tipos de combustíveis usadas nas cozinhas em Moçambique.






Segundo a (FUNAE, 2022), o maior combustível doméstico utilizado pela população, e especialmente nas zonas rurais, sendo a maior parte dos Moçambicanos vivendo nesta zona é sem duvida a lenha e o carvão vegetal, e os outros combustíveis domésticos são utilizados por um número menor de consumidores. E este facto cria uma pressão sobre as florestas, onde o desflorestamento vem cada vez mas assolando o país.[4]

Fig.3:Consumo de carvão e lenha para cozinhar nas capitais provinciais de Moçambique. Fonte: (Albano, 2014)







De acordo com a Fig.3 acima, pode-se observar que em 1997 nas zonas urbanas a lenha era o combustível mais usado para cozinhar, quando comparando com o carvão vegetal e outras fontes de combustíveis. Mas este consumo devia-se a falta ou inexistência de outras fontes alternativas no país. Mas de 1997 a 2012, o carvão vegetal passou a ser o combustível mais consumido nas zonas urbanas, e a lenha passando a ser inteiramente consumida nas zonas rurais.[5]

Fig.4: Percentagem de Principais Combustíveis usado na Cozinha em Moçambique.Fonte:  (AGRICULTURA, 2011)









Feita a entrevista por cada província, pelo Ministério da Agricultura em 2011, os entrevistados foram questionados sobre o principal combustível que é usado na cozinha para a confecção dos alimentos, a figura 4 ilustra que a maior parte, 93.3% declarou usar a lenha, 5.1% carvão vegetal e 0.8% petróleo. Dos que usam a lenha a maior parte encontra-se na província de Nampula (35.1%), seguida de Cabo Delgado (21.1%) e Zambézia (10.9%). O uso do gás doméstico e electricidade como combustível para cozinha foi reportado por apenas 0.4% dos entrevistados.[6]

Fig.5: Dados do Inquérito aos Consumidores. Fonte: (FinScope, 2019)







De acordo com o inquérito FinScope em 2019, na fig.5, os combustíveis e tecnologias mais comuns para cozinhar em Moçambique são; lenha (Firewood) com 64% da população, carvão vegetal (Charcoal)  com 22%, electricidade da rede com 8%, gás de petróleo liquefeito GPL 3%, energia solar 1%, querosene 1%, gerador privado 0,1%, e outros ou os que não cozinham fazem parte dos 3% da população.[7]

METODOLOGIA

Moçambique localiza-se na costa oriental do Continente Africano, entre as latitudes 10°-27° S e longitudes 30°-41°E. O clima predominantemente do País é tropical húmido, com duas estações: fresca e seca e quente e húmida. A estação húmida tem início no mês de Outubro e termina em Março e é geralmente quente e chuvosa, enquanto a estação seca começa no mês de Abril e acaba em Setembro e é geralmente fresca e com pouca chuva. A precipitação média anual do país é de 1.032 mm e varia muito da costa para as zonas do interior e do norte para sul, essas condições influenciam no tipo de combustíveis mais usado em cada ponto do país, sua disponibilidade, e preço. Para o efeito desta pesquisa, foi feita uma análise e revisão da literatura, no que concerne nos combustíveis usados para cozinha em Moçambique.

RESULTADOS

Situação Dos Preços

Dos dados concluídos pela (Energypedia, 2022), num inquérito feito no ano 2019 mostrava que a lenha, o carvão vegetal, e gás natural permanecem os combustíveis preferidos para cozinhar em todo o país, e as preferências são influenciadas pela localização, rendimento familiar, o agregado familiar, local de aquisição, preço, durabilidade, características do fogo, e nível de educação.[8]

Tabela 1: Estimativa de preço de Lenha nas capitais Províncias

Localização Preço de Lenha / Molho 10 Kg
2010 2017 2022
Lichinga 5-10 Mts 15 Mts 30 Mts
Chimoio 5-10 Mts 15 Mts 30 Mts
Xai-Xai 10 Mts 15 Mts 30 Mts
Tete 5-10 Mts 15 Mts 30 Mts
Inhambane 10 Mts 15 Mts 40 Mts
Pemba 5-10 Mts 15 Mts 30Mts
Nampula 5-10 Mts 15 Mts 30 Mts
Beira 5-10 Mts 15 Mts 30 Mts
Quelimane 5-10 Mts 15 Mts 30 Mts
Maputo 20 Mts 30 Mts 60 Mts

Tabela 2: Estimativa de preço de Carvão nas capitais Províncias

Localização Preço de Carvão vegetal – 50-75 Kgs
2010 2017 2022
Lichinga 50-150 Mts 200 Mts 600 Mts
Chimoio 50-150 Mts 200 Mts 500 Mts
Xai-Xai 50-150 Mts   200 Mts 700 Mts
Tete 50-150 Mts   200 Mts 600 Mts
Inhambane 50-150 Mts 350 Mts 700 Mts
Pemba 50-150 Mts   300 Mts 600 Mts
Nampula 50-150 Mts   300 Mts 600 Mts
Beira 50-150 Mts 300 Mts 500 Mts
Quelimane 50-150 Mts   300 Mts 600 Mts
Maputo 500 Mts 800 Mts 1000-1500 Mts


A figura 6 mostra os preços anteriores de combustíveis líquidos, e como a gasolina influencia no preço de todos os combustíveis, pois mesmo que o material, e a produção tenha um custo baixo, mas se o transporte, ou a retirada do produto para o consumidor, vai influência de uma forma significada nos preços de aquisição a grosso ou aos retalhistas, a cadeia de valor de cada combustível serve para nos ajudar a visualizar as actividades, e cada etapa é indispensável no ajuste do preço.[9]

Um inquérito de 2009 calculou que uma família de 5 pessoas precisa de cerca de 70 kg de carvão vegetal em Maputo. Em 2017, um saco de 70 kg de carvão vegetal custava cerca de 20 USD (1272 MZN) em Maputo. As famílias costumam comprar carvão em pequena quantidade, uma vez que não podem pagar por ele a granel. Em média, compram 2 kg de carvão vegetal para uma família de cinco pessoas, e é aconselhável o uso de fogões melhorados, nas zonas urbanas, eles tem um impacto directo na poupança da lenha ou carvão.

Fig.6: Preços actuais de combustíveis líquidos. Fonte: (Areno, 2022)





Segundo (Nhalusse, 2013), um dos factores que influenciam na intensificação dos impactos ambientais com a vida na sociedade, são várias, e têm levado ao uso excessivo de combustíveis lenhosos que são: A pobreza, O crescimento demográfico da população, O factor energia, O preço, A falta de meios e recursos humanos, A ausência de alternativas generalizadas, etc. E um dos primordiais factores, que causa degradação ambiental é o crescimento significativo da população, onde em curto espaço de tempo vem atingindo grandes número de habitantes, a cada 5 anos a população vem dobrando o seu número.  [10]

Fig.7: Evolução e projecção da população de Moçambique 1890-2050. Fonte: (FRANCISCO, 2018)






A população moçambicana era de 6,2 milhões de habitantes em 1950, passou para 30,5 milhões em 2018, deve alcançar 68 milhões em 2050 (crescendo mais de 10 vezes em 100 anos) e 135 milhões de habitantes em 2100 (crescendo cerca de 20 vezes em 150 anos), segundo as projecções médias da Divisão de População da ONU, apresentadas no gráfico acima.[11]

Com apoio internacional, as taxas de mortalidade caíram, mas a natalidade continuou alta, apresentando um ritmo lento de transição demográfica. A mortalidade na infância que estava acima de 350 por mil na década de 1950, caiu para menos de 100 por mil no início dos anos 2000 e deve ficar abaixo de 50 por mil em 2050. A taxa de fecundidade total que estava em torno de 7 filhos por mulher em 1950 caiu lentamente e ainda está acima de 5 filhos por mulher. Isto coloca o país como uma das maiores taxa de fecundidade total do mundo, a população vai continuar crescendo em ritmo acelerado.

Em consequência da lenta transição demográfica, Moçambique possui uma estrutura etária muito jovem, com uma base da pirâmide populacional muito larga. Neste quadro, a razão de dependência também é muito alta e o peso das gerações de crianças e jovens dificulta a decolagem do desenvolvimento e tendem a manter o país preso na armadilha da extrema pobreza.

Fig.8 Piramide Populacional de Moçambique





Nesta situação, devido a desigualdade social e degradação ambiental, Moçambique é um dos Países que vem apresentando tendência das mudanças climáticas, onde foi devastada pelo ciclone Idai e Kenneth, causando mais de mil mortes e deixando milhões de pessoas em precária situação de sobrevivência, sendo que milhares de casas, escolas e hospitais foram destruídas e as áreas de cultivo foram inundadas, e segundo estimativas de especialistas, mais de 700 mil hectares de terras agrícolas foram danificadas pelas inundações, onde este facto levou o País a passar por uma crise financeira. Estes fenómenos climáticos extremos podem se transformar em um novo normal, são como resposta ao crescimento da população, e apresentara défice significativa do desmatamento, crise hídrica, aumento de concentração de gases de efeito estufa, e mais. O facto é que Moçambique precisa avançar na transição demográfica para aproveitar as vantagens de uma estrutura etária favorável e dar um salto de qualidade de vida, os Moçambicanos precisam tomar consciência de seus problemas e tomar medidas para sair da armadilha da extrema pobreza, o crescimento da população causa um colapso social e ambiental.   

Impactos Ambientais e sociais

Moçambique vive uma situação de colapso ambiental. As figuras abaixo mostram como o país foi desflorestado de maneira implacável e rápida em menos de 20 anos. As imagens de satélite mostram o desmatamento em Moçambique de 2000 (esquerda) para 2012 (centro) e as projecções para 2019 (direita), segundo dados do próprio governo de Moçambique. Figura 9

Fig.9: Projecção do desmatamento de 2000-2019



Moçambique tinha uma situação confortável ambiental, como mostram a fig.10. Em 1961, a biocapacidade per capita era de 6,6 hectares globais (gha) para uma pegada ecológica per capita de somente 0,83 gha. Porém, mesmo mantendo uma pegada ecológica muito baixa (de 0,87 gha em 2014) a biocapacidade do país diminuiu, e atingiu apenas 1,9 gha em 2014. No ritmo dos últimos 50 anos, Moçambique terá défice ambiental na próxima década.

Fig.10: Apresentação das reservas e da ecologia do País
  • Para (Nhalusse, 2013) os Impactos do consumo de combustíveis lenhosos, revelam que as famílias rurais e urbanas são as que mas usam para satisfazer as suas necessidades, e estas necessidades influenciam cada vez mais no aceleramento do desmatamento, aumentando a maior porção de solos descobertos o que leva com que haja problemas graves na degradação dos ecossistemas e aceleramento no aquecimento global.[10]
  • Em muitos casos o consumo da lenha em residências não é levado em consideração, por ser visto como uma prática que utiliza quantidades pequenas de lenha, mas cada medida de prevenção da natureza é importante, tendo visto que a junção de pequenas acções geram benefícios assim como desgraças para os ecossistemas.
  • A exploração da lenha para o uso, de forma insustentável afecta o meio ambiente sobre várias formas podendo ocorrer extinção de algumas espécies vegetais, pelo facto de exploração não ser feita de forma sustentável.
  • Aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera no solo onde é retirada a vegetação ocorre perda de nutrientes; lixiviação e a erosão.
  •  O uso do carvão vegetal, também é tido como o principal responsável pela produção de monóxido de carbono que causa infecções agudas e doenças respiratórias como o câncer do pulmão, bronquite, gripe, e a asma. As mulheres e crianças tem sido maiores prejudicados o que leva em muitos casos a mortalidade de crianças com idade inferior a 5 anos.[10]

RECOMENDAÇÃO

O estudo fornece uma descrição de tipos de combustíveis para cozinha usados em Moçambique, sendo um país em vias de desenvolvimento, os combustíveis são fontes primordiais de energia, um aliado indispensável nas actividades do quotidiano. Tendo em conta o papel que os combustíveis têm na qualidade de vida das famílias, ainda existem questões que carecem de acções conjuntas. Assim sendo recomenda-se:

  •  O uso de recursos ou fontes de energias menos poluentes, o fabrico e uso de briquetes como um dos principais combustíveis na cozinha. Gerir e valorizar os resíduos
  •  Disponibilidade de fogões melhorados, a preço acessível para todos, e fogões de sistema solar fotovoltaico.
  • Uso de fogões melhorados para redução de perdas no processo de preparação dos alimentos.
  • Comunidades conscientes no combate e mitigação as mudanças climáticas.
  • As campanhas contra as queimadas descontroladas, As campanhas de plantio de árvores, Construção de sistemas de recolha e armazenamento de agua, e Promoção do processamento de Produtos Florestais, Desenvolver mecanismos de resiliência das áreas urbanas e outros assentamentos.
  • Reduzir o desempresgo, trazendo programas de emprededorismo e inovacao aos jovens.
  •  Mitigação e desenvolvimento de baixo carbono, Melhorar o acesso às energias renováveis.
  • Introduzir e massificar alternativas de energias em substituição da lenha e carvão vegetal como fonte de energia primária; e Reforçar as instituições no controlo da cadeia de valor dos combustíveis lenhosos, introduzir programas para entrevista em todas as províncias sobre os preços dos principais combustíveis de cozinha usados.

CONCLUSÃO

Feita a pesquisa sobre os tipos de combustíveis usados para a cozinha nas famílias Moçambicanas, seus preços, impactos sócias e ambientes por detrás da matriz energética mas usada. Da análise feita conclui-se que:

  1. Que os principais combustíveis usados para cozinha em Moçambique são; a lenha, carvão vegetal, petróleo, gás natural, energia eléctrica, briquetes. Estima-se que cerca de 80% da População Moçambicana supre as suas necessidades energéticas na cozinha recorrendo a lenha e carvão, e as preferências são influenciadas pela localização, rendimento familiar, o agregado familiar, local de aquisição, preço, durabilidade, características do fogo, e nível de educação, e este facto cria uma pressão sobre as florestas originando o desflorestamento. Os seus preços variam, de acordo com a zona, e disponibilidade do material, onde a compra é a preço reduzido nas zonas rurais, em relação as zonas urbanas, e segundo as estatísticas o maior consumidor de combustíveis lenhosos são as zonas urbanas, devido a sua indisponibilidade, e o maior número de habitantes/ maior nível de procura.
  2. O crescimento da população é um dos colapsos e primordial problema no uso de combustíveis domésticos de uma forma violenta, onde em pouco tempo o País passou por um nível maior de desmatamento em 2019, e por sua vez trouxe grande desequilibro nas condições atmosféricas, e por outro lado crescente o nível de emissões de gases de efeito estufa.
  3. O carvão e a lenha é uma fonte de energia importante, por esta razão os governos devem estar envolvidos no planeamento de energia lenhosa. Os efeitos directos da falta de planeamento de energia lenhosa podem ser cruciais para a população, e tudo indica que nos últimos anos a compra do carvão assim como a lenha será mais carro, e por esta e mas razão muitos distritos vão se sentir pressionados perante a grande procura.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. Gonçalves, F. d. (2010). PETROLEO E COMBUSTIVEIS INDUSTRIAIS: MERCADO E APLICAções. UNIVERSIDADE FERDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.
  2. Nilza Matavel, G. C. (2015). CARATERIZACAO DO SECTOR DE BIODISEL EM MOÇAMBIQUE. Espacios.Vol.36 (N" 03), 12.
  3. Carlos Lucas, A. C. (2020). Energia de BIOMASSA . Maputo: - DEQUI-FEUEM.
  4. FUNAE. (2022). Fundo de Energia . Obtido em 28 de Maio de 2022
  5. Albano, S. (2014). Análise de consumo da madeira para fins de energia doméstica em três postos administrativos municipais da cidade de Chimoio. Maputo: UEM- FAEF.
  6. AGRICULTURA, M. D. (2011). Informação sobre Segurança Alimentar e Nutricional em Moçambique. Cidade de Maputo, Moçambique: SETSAN EDIÇÃO nº 19.
  7. FinScope. (2019). Consumer Survey Mozambique. FinMark Trust.
  8. Energypedia. (28 de Abril de 2022). Obtido em Maio de 2022, de Mozambique Off-grid Knowledge Hub: energypedia.info/wiki/Main_Page
  9. Areno. (17 de Março de 2022). Autoridade Reguladora de Energia. Obtido em Maio de 2022, de https://www,globalpetrolprices,com/; https://mera,mw/; http://www,energy,gov,zahttps://www,ewura,go,tz
  10. 10.0 10.1 10.2 Nhalusse, L. M. (2013). CONSUMO DOMÉSTICO DO CARVÃO VEGETAL AO NÍVEL DA CIDADE DE MOCUBA PROVÍNCIA DA ZAMBÉZIA. UNIVERSIDADE ZAMBEZE: FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÓMICA E FLORESTAL.
  11. FRANCISCO, A. (2018). MOÇAMBIQUE TERÁ MAIS DE 100 MILHÕES DE HABITANTES NO 1º CENTENÁRIO DA SUA INDEPENDÊNCIA. Maputo: INSTITUTO DE ESTUDOS SOCIAIS E ECONOMICOS .